quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Alcoolismo e problemas sociais

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam o Brasil como um dos países onde há maior consumo de álcool no mundo. Uma pesquisa identificou que em 108 cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes 12,3% das pessoas com idades entre 12 e 65 anos são dependentes de bebidas alcoólicas e que o consumo entre os jovens é cada vez maior.
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É considerado alcoólatra a pessoa que ingere abusivamente bebida alcoólica, o que corresponde a quatro doses para mulheres e cinco doses para homens em um único dia nos últimos três meses.
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O álcool é uma droga lícita e de acordo com a OMS, o álcool mata mais que o tabaco. Além disso, o seu consumo prolongado resulta em doenças como cirrose e aumenta o risco de doenças crônicas.
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Mery Pietro, coordenadora técnica do Centro de Recuperação e Promoção Humana (CRPH), afirma que a maioria das pessoas desconhece o perigo do álcool. “O álcool é uma droga lícita que é porta de entrada para outras drogas e que traz prejuízos físicos, emocionais, psicológicos e principalmente morais, não só para o usuário como também para quem convive com ele. É a causa de destruição de lares e isso sem falar na relação com acidentes de trânsito e homicídios”, disse.
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A maioria dos alcoólatras não reconhece a doença. “Eles geralmente dizem que podem parar quando quiserem, mas geralmente isso não é verdade. Eles não se consideram doentes e nem acreditam que precisam de tratamento, da ajuda de outras pessoas. Mas o álcool que pode levar à morte. O álcool é uma droga e a cada dez usuários, sete terminam mortos, com doenças graves ou presos e apenas três se recuperam e se não tiver o acompanhamento da família eles voltam para a mesma situação”, explicou Mery Pietro.
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O alcoolismo atinge jovens e adultos. “O jovem até os trinta anos quando bebe demais busca prazer imediato e não assume que é alcoólatra porque geralmente já se envolve com outras drogas. Acima dos trinta é como se fosse uma anestesia, uma fuga das frustrações da vida. A partir dessa idade as doenças resultantes do abuso do álcool são mais evidentes”, destacou a coordenadora técnica.


Perguntas que indicam o problema

O Ministério da Saúde orienta as pessoas a fazer quatro perguntas para descobrir se você ou alguém próximo tem algum problema com a bebida.
•    Você já sentiu que deveria diminuir a bebida?
•    As pessoas já te irritaram quando criticaram sua bebida?
•    Você já sentiu mal ou culpado a respeito de sua bebida?
•    Você já tomou bebida alcoólica pela manhã para "aquecer" os nervos ou para se livrar de uma ressaca?
Apenas um "sim" sugere um possível problema. Em qualquer dos casos, é importante ir ao médico ou outro profissional da área de saúde imediatamente para discutir suas respostas. Eles podem ajudar a determinar se você tem ou não um problema com a bebida, e, se você tiver, poderão recomendar a melhor atitude a ser tomada.

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E mesmo que você tenha respondido um "não" a todas as perguntas, se você se depara com problemas relacionados ao álcool em seu trabalho, relacionamentos, saúde ou com a lei, deve procurar ajuda profissional. Os efeitos do álcool podem ser muito sérios e até fatais, tanto para você quanto para outros.

Por Josemária Souza - josy03@bol.com.br


 
Problemas sociais decorrentes do uso do álcool
O consumo de álcool está ligado a diversas conseqüências para o indivíduo que o consome, para aqueles que estão à sua volta e para a sociedade como um todo. Conseqüências como acidentes de trânsito, problemas no trabalho e com a família e violência interpessoal têm sido o foco de interesse e de atenção pública e de estudos científicos nos últimos anos, indicando um interesse crescente na elaboração de um conceito mais amplo do fenômeno. O impacto que o uso de álcool estabelece nas redes sociais como um todo é fruto tanto do prejuízo que essa temática causa na produtividade econômica quanto da atenção e dos recursos gastos pela justiça criminal, pelo sistema de saúde e por outras instituições sociais .

Consumo de álcool e trabalho
O consumo de bebidas alcoólicas pode potencialmente diminuir a produtividade.
O absenteísmo (faltas ao trabalho) associado com o uso e dependência de álcool representa um custo substancial para empregadores e para o Estado. Ademais, diversos estudos têm demonstrado a ligação entre uso abusivo de álcool e desemprego, com uma relação causal sendo estabelecida em ambos os sentidos, ou seja, com o uso abusivo de  bebidas alcoólicas levando ao desemprego e com a perda de trabalho resultando em consumo abusivo de bebidas alcoólicas. Estima-se em 30% as taxas de absenteísmo e de acidentes de trabalho causadas por dependência de álcool na Costa Rica.
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Na Índia, os números indicam que de 15 a 20% do absenteísmo e 40% dos acidentes de trabalho são devidos ao consumo de álcool.
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Um estudo recente conduzido nos EUA constatou que os moradores da zona rural residentes em fazenda que fazem uso mais freqüente de bebidas alcoólicas apresentam taxas mais elevadas de acidentes de trabalho do que aqueles que fazem uso menos freqüente.
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Na França, os acidentes de trabalho ocasionados pelo uso de álcool atingem números que variam de 10 a 20% do total de acidentes dessa natureza ocorridos no país. No Reino Unido, estima-se que o custo total desse impacto no trabalho atinja a cifra anual de £6,4 bilhões.

Consumo de álcool e família
Naquilo que tange à família, o uso de bebidas alcoólicas está associado às conseqüências negativas tanto daquele que bebe quanto de seu companheiro e filho.  Os danos do álcool à família podem vir de diversas formas, seja pela saúde física e mental de seus membros, seja pela saúde financeira do lar.
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O consumo de álcool durante a gravidez pode resultar em complicações para a saúde da criança, como a Síndrome Fetal Alcoólica. Ademais, o uso dessa substância pelos pais também está associado ao abuso de crianças e às repercussões negativas para o universo social, psicológico e econômico do infante.
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O dinheiro gasto com álcool pode desfalcar o orçamento doméstico de um lar carente de recursos financeiros, deixando seus membros à mercê de intercorrências e suscetibilidades. Vale salientar também o surgimento de violência no lar e os acidentes domésticos em decorrência do uso de álcool no contexto familiar. Nota-se, assim, que o consumo de bebidas alcoólicas pode prejudicar a relação entre pais e filhos e entre marido e mulher, desgastando o bom funcionamento da casa como um todo.

Álcool e pobreza
As conseqüências econômicas do uso de álcool são significativas especialmente em regiões de elevada pobreza. Além dos gastos com a bebida, o usuário abusivo de álcool sofre outros prejuízos, como, por exemplo, exposição a trabalhos mal remunerados, perda de oportunidades de trabalho, gastos crescentes com saúde devido a doenças e acidentes e dinheiro gasto em decorrência de problemas com a lei envolvendo o uso de bebida. Em um estudo recentemente conduzido no Sri Lanka relacionando álcool e pobreza, 7% dos homens entrevistados afirmaram ter gastos com bebidas alcoólicas que superavam sua renda mensal.

Álcool e violência doméstica
Os estudos, de um modo geral, têm mostrado que o uso de álcool está presente em um número significativo de casos de violência doméstica. Essa substância tem se mostrado um forte fator de risco para a violência marido-mulher. Essa relação, contudo, é complexa e envolve uma série de outras variáveis. Assim, o papel do álcool nessa questão ainda é incerto. Em um estudo envolvendo episódios de violência doméstica reportados pela polícia de Zurique (Suíça), evidências apontaram para o envolvimento de álcool em 40% das situações investigadas. As autoridades policiais, assim, afirmam que houve uma clara relação entre álcool e violência em ao menos 26% dos casos estudados. Quanto a violência doméstica, as evidências apontam para uma forte relação com o beber abusivo, seja ele usual ou ocasional. Um estudo conduzido na Nigéria exemplifica essa forte relação entre álcool e violência doméstica, na medida em que o uso de etanol esteve envolvido com 51% dos casos de marido que utilizou uma faca para atingir a esposa.
Portanto, fica claro que o uso de álcool está associado à diversas conseqüências sociais. Faz-se, assim, necessário a realização de mais estudos sobre essa questão a fim de que se possa medir as suas conseqüências de maneira mais significativa.
Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS), Global Status Report on Alcohol 2004 (www.who.int/substance_abuse/publications/alcohol/en/)

 
Alcoolismo/Álcool
Alcoolismo, um problema médico e social grave

Letícia De Gasperi
Aluna de Relações Públicas
Mais e mais pessoas pisam no perigoso e nada seleto mundo das bebidas alcoólicas, um espaço que dá o direito ao seu consumidor a ingressos a outras drogas.
A bebida que mata
Alcoolismo é um problema médico e social grave, que atinge 15% da população brasileira, de acordo com o levantamento realizado pelo Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (Grea), do Instituto de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de São Paulo. A bebida, cujo consumo é estimulado pelo convívio social, é a porta de entrada para o consumo de outras drogas.
Atualmente, as pessoas começam a beber quando ainda jovens.
Há causas psicológicas, como quem tem dificuldades, bebe para ter coragem de enfrentar problemas ou biológicas, quando há predisposição, ou seja, algum caso na família e sociais, quando bebe-se pelo hábito de beber).
É difícil diferenciar quem bebe muito de quem é alcoólatra.
Os critérios usados para esta diferenciação baseiam-se no prejuízo social e pessoal, sofridos por quem abusa da bebida, ou no surgimento de sinais de abstinência, pela interrupção da bebida.
Os sintomas que identificam o alcoólatra são:
hálito alcoólico, rosto avermelhado, veias dilatadas, marcha ebriosa , irritabilidade, abdômen com sinal de cirrose, polineurite alcoólica, apagamento da memória, diarréia, hepatite, fígado grande, náuseas, sensação de estufamento, problemas no funcionamento de todas as glândulas, impotência, perda da libido, elevada pressão sangüínea, causando palpitações, falta de ar e dor no tórax. Em casos mais graves, vem a demência alcoólica. O indivíduo é considerado alcoolizado se estiver com taxa a partir de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue. Esta taxa varia de acordo com o peso, altura e condições físicas de cada um.
Segundo o psiquiatra Roberto Belora, "é muito difícil o alcoólatra procurar tratamento por conta própria".
A internação só é indicada nos casos em que existe riscos para o paciente ou complicações clínicas. A relação médico-paciente no início é muito complicada, mas o médico deve se mostrar calmo, sincero, falar francamente da doença e seus perigos. Para Belora, a negação é o principal mecanismo do doente. O paciente promete parar de beber, mas na realidade não consegue cumprir as promessas, regidas por uma dependência psicológica e física em relação ao álcool.

Um exemplo disso, é o depoimento de Evandro Pacheco, 27 anos:
"Fui ao hospital porque estava com pneumonia e precisei ficar internado. No primeiro dia, tive tremores e irritabilidade. Comecei a ter alucinações visuais. Fui atendido, então, por um médico e um psiquiatra. Melhorei após três dias. Depois desta melhora, comecei a negar que era dependente de álcool, dizendo que só tomava uns traguinhos, de vez em quando, e que podia parar quando quisesse, pois me considerava um bebedor social. Fizeram um estudo com minha família e comigo e conseguiram que eu me conscientizasse a fazer o tratamento".
Para o estudante de Engenharia Elétrica, Daniel Malieu, 20 anos a festa fica "sem graça" se não houver o consumo de álcool, pois ele faz com que o corpo libere adrenalina. "Festa sem álcool não existe para mim", afirma ele.
A ingestão contínua de álcool desgasta o organismo, faz surgir sintomas que comprometem a disposição para trabalhar, prejudica o relacionamento com a família e com os amigos. Existem tratamentos medicamentosos, psicoterapia individual e grupos de auto-ajuda, mas à vontade de parar é o primeiro passo para o tratamento.
A psiquiatra Nora Thorman acha que a família é um dos principais fatores de recuperação.
A melhor forma de combater o alcoolismo é informar e educar a população, principalmente os mais jovens, conscientizando-os de que o uso abusivo do álcool leva à perda de controle e a complicações sérias na área orgânica.


Problemas ligados ao álcool
Saiba quais são os problemas ligados ao álcool e como se pode mudar os hábitos de consumo.
Como se define o consumo de álcool?
Perceba as diferenças entre o consumo e a dependência do álcool.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica os consumos de álcool em:
  • Consumo de risco;
  • Consumo nocivo;
  • Dependência.
Consumo de risco -  é um padrão de consumo que pode vir a implicar dano físico ou mental se esse consumo persistir.
Consumo nocivo -  é um padrão de consumo que causa danos à saúde, quer físicos quer mentais. Todavia não satisfaz os critérios de dependência.
Dependência -  é um padrão de consumo constituído por um conjunto de aspectos clínicos e comportamentais que podem desenvolver-se após repetido uso de álcool, desejo intenso de consumir bebidas alcoólicas, descontrolo sobre o seu uso, continuação dos consumos apesar das consequências, uma grande importância dada aos consumos em desfavor de outras actividades e obrigações, aumento da tolerância ao álcool (necessidade de quantidades crescentes da substância para atingir o efeito desejado ou uma diminuição acentuada do efeito com a utilização da mesma quantidade) e sintomas de privação quando o consumo é descontinuado.
Quais as consequências destes tipos de consumos?
O consumo de álcool contribui mais do que qualquer outro factor de risco para a ocorrência de acidentes domésticos, laborais e de condução, violência, abusos e negligência infantil, conflitos familiares, incapacidade prematura e morte. Relaciona-se com o surgimento e/ou desenvolvimento de numerosos problemas ou patologias agudas e crónicas de carácter físico, psicológico e social, constituindo, por isso, um importante problema de saúde pública.
Os hábitos de consumo diferem sensivelmente entre homens e mulheres, mas os homens consomem mais. No entanto, a idade de início do consumo é cada vez mais precoce e assiste-se ao aumento do consumo nos jovens e nas mulheres. 
Muitos factores contribuem para o desenvolvimento dos problemas relacionados com o álcool como sejam o desconhecimento dos limites aceitáveis quando se consome e dos riscos associados ao consumo excessivo.
Um dos benefícios de ser feita a detecção precoce é o facto de os indivíduos que não são dependentes do álcool poderem parar ou reduzir os seus consumos de álcool com adequada intervenção, a qual deverá ser feita pelo seu médico assistente.
Verdade ou mentira?
O álcool não aquece – o álcool faz com que o sangue se desloque do interior do organismo para a superfície da pele, provocando sensação de calor. Mas este movimento do sangue provoca uma perda de calor interno, já que o sangue se encontra a uma temperatura que ronda os 37º e que é quase sempre superior à temperatura ambiente. Quando o sangue regressa ao coração há necessidade de o organismo despender energia no restabelecimento da sua temperatura.
O álcool não mata a sede – a sensação de sede significa necessidade de água no organismo. As bebidas alcoólicas não satisfazem esta falta, provocando, ainda, a perda através da urina, da água que existe no organismo, o que vai aumentar a carência de água, e, portanto a sede.
O álcool não dá força – o álcool tem um efeito estimulante e anestesiante, que disfarça o cansaço provocado pelo trabalho físico ou intelectual intenso, dando a ilusão de voltarem as forças. Mas depois o cansaço é a dobrar, porque o organismo vai gastar ainda mais energias para "queimar" o álcool no fígado.
O álcool não ajuda a digestão e não abre o apetite – o álcool faz com que os movimentos do estômago sejam muito mais rápidos e os alimentos passem precocemente para o intestino sem estarem devidamente digeridos, dando a sensação de estômago vazio. O resultado é a falta de apetite e o aparecimento de gastrites e de úlceras.
O álcool não é um alimento – o álcool não tem valor nutritivo porque produz calorias inúteis para os músculos e não serve para o funcionamento das células. Contrariamente aos verdadeiros alimentos, ele não ajuda na edificação, construção e reconstrução do organismo.
O álcool não é um medicamento – é exactamente o contrário porque provoca apenas excitação e anestesia passageiras que podem esconder, durante algum tempo, dores ou sensação de mal-estar, acabando por ter consequências ainda mais graves.
O álcool não facilita as relações sociais – o álcool em quantidades moderadas tem um efeito desinibidor que parece facilitar a convivência. Mas trata-se de uma ilusão, porque nem sempre é possível controlar os consumos nesse ponto e porque a relação com os outros se torna pouco profunda e artificial.
Será que bebo demais?
Para muitas pessoas, beber um copo de uma bebida alcoólica pode constituir um momento social em que os riscos desse consumo vão depender da quantidade e da frequência com que se bebe e de algumas condições individuais, nomeadamente, o seu estado de saúde.
Por outro lado, existem algumas situações, como a condução de veículos, em que o consumo de álcool pode ser muito perigoso para o próprio e para os outros.
O que é a unidade de bebida padrão?
Com a finalidade de quantificar o consumo de álcool foi criado o conceito de bebida padrão. Consiste numa forma simplificada de calcular a quantidade de álcool consumida, diária ou semanalmente.
Embora as bebidas alcoólicas tenham diferentes graduações, os copos habitualmente mais usados para as diferentes bebidas têm quantidade idêntica de álcool, o que corresponde a uma unidade bebida padrão com cerca de 10 a 12 gramas de álcool puro. Este facto permite fazer a quantificação por unidades de bebidas ingeridas, o que facilita os cálculos do total de bebidas consumidas diária ou semanalmente.
Em Portugal, a correspondência é aproximadamente a que se apresenta no quadro seguinte:

Cerveja
Vinho
Aperitivo
Aguardente
Capacidade do copo
3 dl
1,65 dl
0,5 dl
0,5 dl
Conteúdo de álcool puro
12 g
12 a 13 g
10 a 12 g
14 a 16 g

Álcool e Problemas ligados ao álcool em Portugal.
Maria Lucilia Mercês de Mello et al.- DGS 2001
A OMS considera que não se devem fazer consumos que ultrapassem 20 gramas de álcool (2 unidades/dia) e de preferência estar pelo menos dois dias por semana sem beber qualquer bebida alcoólica.
Mas não deve beber rigorosamente nada:
  • Se estiver grávida ou a amamentar;
  • Se conduzir ou trabalhar com uma máquina;
  • Se tomar medicamentos;
  • Em situação de doença;
  • Em situação de dependência alcoólica;
  • Se tiver menos de 18 anos de idade.
As mulheres grávidas não devem ingerir bebidas alcoólicas porque o álcool será absorvido pelo organismo do bebé através do sistema circulatório, o que, na prática, significa que o bebé absorve o que a mãe bebe. Se a mulher grávida beber muito ou beber frequentemente, o bebé em gestação está permanentemente sob a influência do álcool. O mesmo acontece com as mulheres que amamentam.
Quais são as consequências da ingestão de álcool para o feto?
Os hábitos, o grau de dependência e a tolerância da mulher grávida face ao álcool são importantes para determinar os efeitos sobre o bebé.
As consequências podem ser muito graves, pois o álcool pode impedir o normal desenvolvimento do feto, quer retardando o seu crescimento, quer provocando lesões cerebrais e malformações físicas ou orgânicas.
Além disso, os bebés podem nascer com a Síndroma de Alcoólico Fetal (SAF), isto é, subdesenvolvidos e com peso abaixo do normal.
Em casos mais graves, nascem com malformações físicas e orgânicas, sofrem de perturbações do comportamento (hiperactividade, descoordenação motora, dificuldades de aprendizagem e de linguagem), desenvolvimento emocional retardado e atraso mental.
Estes sintomas podem ser ligeiros, mas também podem ser extremamente graves e prolongarem-se até à idade adulta, sobretudo no que respeita às doenças mentais e do comportamento.
Devo reduzir os meus consumos ou parar totalmente de beber?
Muitas pessoas que bebem demais devem reduzir, mas outras têm mesmo que deixar de beber.
É muito importante que deixe completamente de beber, se, por exemplo:
1.     Tem tremores, geralmente de manhã;
2.     Tem problemas de saúde, como doenças do fígado ou do coração;
3.     Tem perdas de memória e não se recorda do que aconteceu num determinado período.
Caso detecte qualquer destas situações, deverá deixar de beber completamente. Se tiver dificuldade em fazê-lo, deverá procurar acompanhamento médico.
Um plano por etapas pode ajudar a modificar os seus hábitos de beber.



Toxicodependência, Alcoolismo, Prostituição...

Quinta-feira, 1 de Novembro de 2007
Álcool
Com este post pretendemos dar a conhecer algumas informações importantes resultantes das nossas pesquisas sobre Álcool (mais um dos temas que pretendemos abordar no nosso projecto). Deixamos aqui, então, alguns esclarecimentos sobre esse tema.

O Álcool é uma Droga!
”O álcool, apesar de ser legal, é uma droga, uma vez que tem efeitos no Sistema Nervoso Central, provocando alterações da percepção, da motricidade, dos reflexos, da capacidade de avaliação das situações e pode provocar dependência física e psíquica.”


 
Sabia que ao contrário do que grande parte do senso comum afirma, o álcool não:

Álcool como uma realidade presente no dia-a-dia dos jovens:
- Dados indicam que 47,2 por cento dos jovens começa a beber a partir dos 13 anos.
- Aos 18 anos a percentagem de consumo sobe para os 93,5 por cento.
- 25% dos jovens bebe em exagero

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